Marcha Grave para banda. O segundo género de marchas mais tocadas por mim na minha iniciação musical. Esta é em homenagem à minha avó. Marcha bastante colorida, contrastando com o habitual das marchas deste género.
Set de cinco pequenos duos para tuba ou eufónio e tuba. A minha primeira peça fora do ambiente filarmónico. A minha primeira encomenda, feita pelos tubistas Pedro Santos e Pedro Henriques, meus colegas no Conservatório de Caldas da Rainha.
Esta peça foi o meu primeiro grande desafio de orquestração. Muito colorida, nostálgica e de algum virtuosismo. Infantil de nome mas feita mais a pensar nos graúdos, tanto no grau de alguma exigência que pede aos executantes como no sentimento de nostalgia que ela apela ao público.
Estreada pela Banda Sinfónica da GNR em 20 de Outubro de 2013, no auditório Vianna da Motta em Lisboa.
Divirtam-se!
Abertura para banda encomendada pelo maestro Élio Leal. A encomenda tinha por função ser a trilha sonora da abertura do Festival da Canção Cristã da Vigararia de Cadaval e Bombarral do ano de 2005. A instrumentação era bastante reduzida quando comparada à versão agora apresentada e dava pelo nome de “Sons para um Festival”. A presente versão foi estreada pelo maestro Francisco Ferreira no I Estágio da Banda Sinfónica da Covilhã.
Mais uma das minhas primeiras peças que surgiram por iniciativa de colegas de Conservatório. Peça extremamente funcional no âmbito das classes de conjunto.
A primeira parte “Poema" sugere uma sonoridade muito suave e delicada.
A “Dança” que lhe segue sugere um pouco da música de um realejo ao qual se dá constantemente à manivela para que a música não pare de tocar.
Peça em três andamentos encomendada pelo Quarteto de Tubas do Conservatório de Música do Porto, da classe do professor Avelino Ramos. Existe na versão original de 3 Eufónios e 1 Tuba e numa versão pedida pelos Sotto Voce Quartet para 2 Eufónios e 2 Tubas. É uma das minhas peças mais tocadas.
Transcrição para ensemble de saxofones (12) do meu quarteto para eufónios e tuba, feita para o ensemble de saxofones da Escola Superior de Música de Lisboa. Estreada pelo maestro Alberto Roque.
Peça em dois andamentos independentes em que o meu ponto de partida foi a tradicional “marcha de concerto”. Foi a isso que me propus, contudo, tentei ir mais longe, simulando mesmo um pouco de uma habitual romaria e festa de banda, descrevendo musicalmente alguns momentos. Por isso, chamei ao conjunto dos dois andamentos “Marchas de Arraial”. Estreada em 27 de Março de 2011 pela Banda Sinfónica da GNR no Cine-Teatro de Tomar.
Peça para grupo de metais ao estilo de fanfarra, utiliza material temático retirado do manual de Ordem Unida da Guarda Nacional Republicana, que como tal lhe vai dar todo o sabor marcial e imponente desde o seu início. Para reforçar a ideia de festividade da ocasião, é apresentado e contraposto o tema dos “Parabéns”. Obra dedicada à Guarda Nacional Republicana, pela ocasião do seu Centenário, 3 de Maio/1911 - 3 de Maio/2011.
Concertino para eufónio e quinteto de metais. Esta peça tem três andamentos altamente contrastantes, no entanto partilham bastante material entre si. Redução para piano também disponível.
Concertino para Eufónio com acompanhamento de orquestra de cordas. Esta peça tem três andamentos altamente contrastantes mas que partilham bastante material entre si. Redução para piano também disponível.
Sem informação de momento. (Partitura desaparecida)
Obra premiada com o 1º Prémio no 1º Concurso Ibero-Americano de Composição para Banda Sinfónica, Oaxaca-México 2014. Peça em dois andamentos mais encore. Muito desafiante para solista, banda e maestro. Estreada por Alfredo Bringas e Banda Municipal de Oaxaca dirigida pelo maestro Juan Trigos.
Marcha Grave para banda, encomendada pela Banda de Música de Carregosa em celebração do centenário da morte de D. Manuel Correia de Bastos Pina, Bispo de Coimbra e Conde de Arganil, perpetuando assim a memória da vida e obra de uma pessoa tão estimada na sua terra Natal, Carregosa, Oliveira de Azeméis.
Pasodoble de concerto que faz referência à secular Feira de Maio “a mais castiça do Ribatejo”. Esta tem lugar na vila de Azambuja a norte do distrito de Lisboa. Sendo eu Ribatejano e tendo crescido neste concelho, o convívio com a tradição e cultuta taurina, é parte integrante da minha pessoa.Peça bastante enérgica e de carácter virtuoso, que tem a salientar o extenso solo de saxofone alto que, a título de curiosidade, foi escrito no dia do saxofone, aniversário do nascimento de Adolphe Sax, seu inventor.
Marcha de Concerto para banda em homenagem a Adão Soares Correia, natural de Carregosa, e que durante largos anos, foi dirigente da banda da sua terra da qual é um grande benemérito. A presente marcha foi escrita no mês de Julho de 2014 e teve estreia no dia 19 do mesmo mês, pela Banda de Música de Carregosa, dirigida pelo compositor, no auditório Diamantino Melo, pela ocasião de uma homenagem aos sócios octogenários da mesma associação. Obra encomendada pela Direcção da referida banda, na pessoa do seu presidente, Engenheiro Jorge Silva.
Peça para flautim e flauta solo (um intérprete). O “Amola-Tesouras”, ainda aparece pelas ruas, andando lado a lado com a sua bicicleta, tocando e improvisando a sua característica melodia na sua peculiar flauta. Estreada pela flautista Ana Catarina Costa no Teatro São Luiz em Lisboa a 28 de Março de 2017.
Peça de carácter educacional. Escrita por iniciativa do maestro e amigo Avelino Ramos. Foi das pessoas que sempre me incentivou no campo da composição. A estrutura das variações não obedece a uma regra formal ou mais convencional do tema e variações clássicas, tentei antes que tivesse uma forma contínua mas sempre com cores associadas aos mais variados modos. Teve a sua estreia a 17 de Junho de 2016, na Casa da Música do Porto, pela Orquestra de Sopros da Academia de Música Costa Cabral e maestro Avelino Ramos.
Esta suíte para banda em quatro andamentos, foi escrita a pensar nas formações jovens de orquestras de sopros. A sua composição foi-me me sugerida pelo Sr. Mário Cardoso, da Empresa Cardoso&Conceição, a propósito do seu projecto de Classbands em parceria com a Yamaha.
Foi a primeira peça que escrevi após a fase autodidacta e em que comecei a ter aulas de composição. Foi com esta peça que ganhei a minha residência enquanto compositor na Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras. O segundo andamento tem um extenso solo de corne inglês.
Esta peça foi construída como se fosse uma suíte rapsódica, ao estilo dos grandes compositores de banda do início do século XX (também nacionalistas e orgulhosos da sua música folclórica), possui nove pequenas partes, conectadas de forma livre, justapondo os temas populares com os originais, os sabores folclóricos e os mais abstractos, música de câmara, orquestral e a solo. Tal como um poema sinfónico, descreve algumas situações, citações e lugares do Porto. Aqui, a palavra Porto refere-se tanto à cidade como a um porto, um lugar de abrigo e conforto. Obra vencedora do 2º Prémio do IV Concurso Nacional de Composição Banda Sinfónica Portuguesa, tendo a sua estreia na Casa da Música, Porto, pelo referido agrupamento dirigido pelo maestro Francisco Ferreira.
Poema sinfónico para banda que retracta episódios da grandiosa História de Portugal. Sendo esta história carregada de simbolismos, quis decerto modo que a composição da peça carregasse essa mesma simbologia. Para tal, foram utilizados como motivos geradores excertos do actual Hino Nacional Português, entre outros. Esta peça foi vencedora do 1º Prémio na 4ª Edição do Concurso de Composição para Orquestra de Sopros, Banda Sinfónica do Exército – Inatel.
Concerto para Saxofone Tenor e Orquestra de Câmara. Peça passível de censura, com um grau de dificuldade muito acentuado que apenas eleva o seu prazer. Encomendada e estreada por Artur Mendes e pela Orquestra de Câmara da GNR, dirigida por Fernando Marinho no Festival Internacional de Saxofone de Palmela 2016.
É uma suite de um futuro Requiem que pretendo escrever. Dedicado a Lili Boulanger e aos compositores e artistas malogrados da 1º Guerra Mundial. Estreada em Coimbra a 24 de Março de 2018 pela Banda Marcial de Fermentelos e Coro Sinfónico Inês de Castro sob a direcção do maestro Hugo Oliveira.
Dedicada a Henk van Twillert e Amsterdam Soloist Quintet. Baseada na música renascentista portuguesa e em algumas suites de Bach (compositor de eleição de Henk).
Estreia na versão com ensemble de saxofones no IX FISP - Festival Internacional de Saxofones de Palmela, 2023.
Redução para piano prevista para 2024.
Dedicada a Henk van Twillert e Amsterdam Soloist Quintet. Baseada na música renascentista portuguesa e em algumas suites de Bach (compositor de eleição de Henk).
Estreia na versão com ensemble de saxofones no IX FISP - Festival Internacional de Saxofones de Palmela, 2023.
Redução para piano prevista para 2024.
Peça escrita com propósitos pedagógicos, vencedora do I Concurso Internacional de Composição WASBE - Categoria Educacional. Tem como ponto de partida o moteto "Audivi Vocem Caelo" do compositor português Duarte Lobo (c.1565-1624). O título Wolf Tears deriva da tradução inglesa do apelido do compositor citado (Lobo - Wolf). Teve a sua estreia na final do concurso, em Julho de 2017 em Utrecht, com a Douane Harmonie Nederland, dirigida pelo maestro Björn Bus.
Peça em nove andamentos para Quinteto de Sopros, encomendada pela Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras no âmbito da minha residência. Inspirada na obra da grande artista Paula Rego. Peça em nove andamentos. Estreada pelos solistas da orquestra a 25 de Novembro de 2017 no Palácio Marquês de Pombal em Oeiras.
Escrita no âmbito dos meus estudos de composição na ESML. Baseada na obra homónima de Pablo Neruda, sobre a temática do mar e da morte. Este ciclo é constituído por quatro canções. Estreado em Fevereiro de 2019 pela Rita Marques (voz) e Dana Radu (piano). Foi a minha melhor estreia até hoje!
Orquestração para voz de soprano e orquestra de sopros daminha peça para voz e piano. Baseada na obra homónima de Pablo Neruda, sobre a temática do mar e da morte. Este ciclo é constituído por quatro canções. Agora os sinos a que se refere Neruda ganharam vida. Versão dedicada aomaestro Luís Carvalho.
Versão para oboé e piano.
Este concerto para orquestra de cordas, é baseado na grande forma dos concerti grossi do passado. Não tem um grupo fixo de solistas, estes variam ao longo dos seus quatro andamentos. Esta peça foi encomendada pela Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras da qual fui compositor residente no ano de 2017. É dedicada à OCCO e ao seu maestro titular Nikolay Lalov.
Este concerto é baseado na grande forma dos concerti grossi que floresceram no período Barroco. Não tem um grupo fixo de solistas, estes variam ao longo dos seus quatro andamentos. Esta peça, na sua versão para orquestra de cordas foi encomendada pela orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras da qual fui compositor residente no ano de 2017. Esta versão foi feita para estrear aquando da minha residência na fantástica Sherborne Summer School of Music, no Reino Unido, sendo o curso de sopros organizado pelo maestro Mark Heron. Esta versão foi estreada pelo incrível maestro Norueguês Bjorn Saagstad.
Esta peça foi encomendada pela orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras da qual fui compositor residente no ano de 2017. É dedicada à minha mãe, Olga Mendes. É uma peça mais próxima do grande público, algo menos experimental para mim e que mostra de certa forma uma síntese do meu trabalho até aqui realizado, sobretudo aquele à volta da música popular e do folclore. Comecei por esboçar uma suíte rústica de forma similar a Lopes-Graça mas desviei-me desse caminho para uma peça de forma contínua baseada em canções de embalar.
Versão para banda.
Em construção . . .
Peça encomendada pela Banda Marcial de Fermentelos pela ocasião do seu 150º aniversário. É uma peça ao estilo das transcrições de aberturas de ópera e andamentos de sinfonias da época romântica (altura da fundação da BMF). Esta peça é baseada em texturas e cores de algumas obras e compositores da referida época revisitada, tais como Korsakov, Lizst, Wagner e Bruckner. Tchaikovsky é um ponto obrigatório nesta viagem, até na ideia do nome, ou não fosse a sua abertura "1812" uma peça obrigatória em qualquer arquivo das bandas do Norte.
Escrita para o virtuose Sérgio Carolino, verdadeiro embaixador da música portuguesa. A peça foi escrita após o Infernal Verão de 2017 que assolou Portugal num verdadeiro luto. Toda essa temática e gíria relativa aos incêndios foram transpostas para a partitura por forma de sons e ritmos em código Morse.
Marcha de Concerto para banda. De carácter imponente e festivo, com um Trio sentimental e expressivo. Foi encomendada pelo maestro Luís Oliveira como forma de homenagem ao seu professor e mentor, o maestro Alberto Vieira.
Versão para quinteto de metais do meu sexteto. Encomendada por um grupo de jovens estudantes de música, os Vi-Ana SixBrass. Peça em 3 andamentos, de carácter antifonal e cheia de energia.
Peça para orquestra sinfónica baseada na ideia e bloqueio que a morte nos pode trazer. A sua forma é tão simples como o nome. Duas elegias, rodeiam uma marcha central que faz a ligação entre a minha vida e a dos homenageados. Estreada pela Orquestra Gulbenkian aquando do Festival Jovens Músicos 2018. Peça vencedora do Prémio de Composição SPA/Antena 2 e semifinalista do Prémio Zemlinsky de Composição 2019.
Esta obra foi uma encomenda da Sociedade Artística MUsical dos Pousos, inserida na comemorações do centenário do nascimento do Mestre Joaquim Lopes (maestro e exímio trompetista). A estreia da obra foi realizada dia 5 de Outubro de 2018, em Porto de Mós, tendo como intérpretes a Banda Filarmónica da SAMP, o trompetista Cláudio Pinheiro sob a direcção do maestro Alberto Roque.
Redução para piano disponível.
Peça encomendada pela Câmara Municipal de Alenquer para o festival com o mesmo nome, comemorando a Cidade Europeia do Vinho.
Foi estreada pela banda da Sociedade União Musical Alenquerense sob a direcção do compositor tendo como solista o percussionista Miguel Mota.
Esta peça tem a particularidade da secção de percussão utilizar elementos e instrumentos agrícolas relacionados com o mundo do vinho e da vindima.
Encomenda da RTP/Antena 2 como parte integrante do reportório para o Prémio Jovens Músicos - Trombone nível superior em 2019.
https://www.scherzoeditions.com/webshop/shop/speech-op-39-for-trombone-nelson-jesus/
Esta peça coral, “Gráfico” homónima do poema presente no livro "Coral", é dividida em quatro andamentos que contém a totalidade das cinco partes do poema. As quatro partes são pequenos mundos musicais independentes, quase como miniaturas, mas que partilham alguma matriz harmónica e tratamento similar no cruzamento de vozes.
Pequena peça para viola e orquestra de câmara com a particularidade de estar associada como "banda sonora" de um filme mudo. Composta para a minha participação no masterclass Savellyspaja, na Finlândia, sob a orientação dos compositores Jukka Tiensuu e Tomi Räisänen. Estreada no festival Summer Sounds em Porvoo pela Orquestra de Câmara Avanti! e dirigida pelo maestro József Hárs.
Esta peça foi encomendada, inspirada e é dedicada ao grande homem e clarinetista Paulo Gaspar. Segundo ele, se fui capaz de fazer um concerto para bombo, seria o compositor indicado para fazer o concerto para clarinete alto, o patinho feio, aliás, o perú da família dos clarinetes. Concerto em três andamentos.
Peça encomendada pela Banda de Música de Carregosa por ocasião do seu aniversário. Dedicada a esta terra de músicos e ao seu povo que segue fielmente a banda para todos os lugares. A estreia foi cancelada devido à pandemia.
Peça para percussão solo de carácter performativo e teatral (algo sexual). Foi escrita após uma tarefa que o compositor Jukka Tienssu me propôs num masterclass em Porvoo na Finlândia. Tem como particularidade o instrumento principal da peça ser um egg shaker!
Partitura perdida.
Esta peça foi feita para o Duo Reencontros (Sofia Brito - oboé e Ingrid Sotolarova - piano).
É basicamente uma outra versão da minha peça Trio Sonata, Op.19 que contém um extenso solo de corne inglês. Aquando da tragédia que foi a morte do oboísta Samuel Bastos, peguei neste solo e quis dar-lhe outra vida.
Esta peça foi feita para o Duo Reencontros (Sofia Brito - oboé e Ingrid Sotolarova - piano).
É basicamente uma outra versão da minha peça Trio Sonata, Op.19 que contém um extenso solo de corne inglês. Aquando da tragédia que foi a morte do Samuel Bastos, peguei neste solo e quis dar-lhe outra vida.
A versão para saxofone tenor foi feita para meu uso pessoal e agora penso estar pronta e fazer sentido circular entre outros saxofonistas.
No Verão de 2017, Portugal viveu um autêntico inferno de chamas. A tragégia humana e ambiental foi imensa e inundou-nos de imagens e consternação.
Melódicamente, é baseada no antigo e famoso hino "Dies Irae" já utilizado por inúmeros compositors ao longo dos séculos.. Outro parâmetro inspirado dos incêndios foi o ritmo, inspirado na inacreditável falha de comunicações da tragédia, convertendo pra código morse algum do vocabulário associado (SIRESP, GNR, FOGO...) Neste caso, temos a enorme banda a apagar esse fogo, No final, temos um canto de pássaros que ressurge da madeira queimada.
Peça finalista do Concurso Internacional de Composição BSP -2020 (adiado)
Esta peça foi escrita por encomenda do Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga, para a sua edição de 2020.
A estrutura e temática da peça é alusiva ao tema que me foi proposto "Braga 2020 Capital da Cultura do Eixo Atlântico" e tendo sido Braga (Bracara Augusta) a capital da Gallaecia, um território aproximado deste território.
Ópera de câmara baseada na vida da personagem real de Joaquim Pedro Quintela, Conde de Farrobo.
Pequena peça de carácter educacional em duas partes interligadas e cheia de cor e energia. Apesar de ter uma orquestra pequena, os detalhes de orquestração são muito exigentes.
Baseada num poema de Sophia de Mello Breyner.
Três peças para orquestra de câmara baseadas em poemas de Sophia de Mello Breyner. Obra vencedora de uma menção honrosa no Prémio de Composição Francisco Martins/Orquestra Clássica do Centro, 2020 (1º Prémio não atribuído).
Esta peça serve apenas de testemunho. E um testemunho de um mal que para a cultura foi tão devastador. Por isso, cantemos em alegria e júbilo. Que a música seja a verdadeira cura!
Foi a peça vencedora da categoria vozes brancas no Concurso Nacional de Composição Coral Manuel Emílio Porto III Edição -2021.
Esta peça nasceu de uma encomenda da Banda Musical de Amarante com o apoio da DGArtes.
A peça teria de se referir à pessoa ou à obra de Teixeira de Pascoaes, poeta natural de Amarante. O meu trabalho de campo começou numa biblioteca, requisitando os três livros disponíveis do poeta. Depois de os desfolha r de forma
ligeira, fiquei debruçado no que chamou mais a minha atenção - Marânus.
Tanto o seu título como os seus primeiros versos me fizeram pensar em ideias extra literárias e musicais.
Marânus é um poema de saudade e de amor, não conseguia dissociar estas palavras de longos gestos melódicos e a peça procura embrenhar o ouvinte neste universo espiritual de Pascoaes.
Esta peça surgiu de uma encomenda da Orquestra Nacional de Sopros dos Templários para o seu regresso no ano de 2021.
Aquando da encomenda foi-me referido que esta nova peça partilharia o palco com a Suíte Rústica nº3 de Fernando Lopes-Graça e isso deu-me diversas ideias para o processo de composição. A utilização do coral “Acordai!“ das Canções Heróicas que já é um autêntico hino em Portugal, tornou-se óbvia quando pensei em citar o compositor. Este Acordai!, é de certa forma a sua música mais popular e que a par das palavras de Gomes Ferreira continua sempre actual neste país que já dormia durante a sua vida e que parece continuar adormecido. Que sejam as cores e o poder da banda, a orquestra popular, a acordar esta gente.
Encomenda do dueto 2Low - Vasco Valente e Filipe Valentim,
para clarinete baixo e saxofone barítono.
Também possível para 2 saxofones barítono ou dois clarinetes baixo e até mesmo dois fagotes.
Rapsódia nº 2 para banda baseada em cantigas de trabalho relacionadas com a temática dos sons e canções dos lagares, azeite e azeitona, canções das terras quentes alentejanas e transmontanas.
Esta peça foi uma encomenda da Banda Marcial de Fermentelos, instituição com a qual tive a sorte de trabalhar em diversas peças.
É dedicada ao seu maestro Hugo Oliveira.
Esta é a minha peça que mais nomes e formas teve durante o seu processo de composição. Alguns dos andamentos foram escritos em horas e outros ficaram a marinar durante imenso tempo e nem por isso vinham com melhor sabor. Penso que é a minha sina ao escrever para saxofone, possivelmente o instrumento que melhor conheço. Mas faz parte do ofício e tenho que lidar com isso. Infelizmente, houve um acontecimento que desencadeou e desbloqueou o processo criativo da mesma. A notícia da morte do estimado João-Heitor Rigaud, professor de composição no Conservatório de Música do Porto. Relembrei os seus conselhos, fui aos cadernos de apontamentos dessa época, recordei o seu modo de tocar ao piano, os risos súbitos…e o primeiro andamento que nasceu foi a Ária, em sua homenagem. A partir daí, a construção tornou-se mais clara para mim. Esta suite vai beber a forma à sua homónima barroca, com seis andamentos e todos eles são inspirados em maior ou menor grau (com algumas citações bem rebuscadas) a essas danças nas quais o saxofone não fez parte, mas que certamente iria fazer furor nas cortes da Europa. A obra resulta de uma encomenda do grupo de música de câmara AiDuo do qual fazem parte fantásticos músicos com os quais já partilhei palco. Não sei bem se era isto que queriam, mas é sempre um risco quando se encomenda uma nova peça. Um risco que se deve enaltecer pois a música não nasce do céu. Vamos lá pôr o saxofone e o piano bem temperado a dançar um pouco (não, a música não dá para dançar, mas ficava bem para terminar).
Obra encomendada pelo AiDuo para comemoração do seu 10º aniversário e inclusão no álbum Meeting Point.
AiDuo - Artur Mendes e Iryna Brazhnik.
ConsultarVersão para saxofone tenor (ou soprano) e orquestra de cordas da minha Suite para saxofone tenor e piano.
Esta é a minha peça que mais nomes e formas teve durante o seu processo de composição. Alguns dos andamentos foram escritos em horas e outros ficaram a marinar durante imenso tempo e nem por isso vinham com melhor sabor. Penso que é a minha sina ao escrever para saxofone, possivelmente o instrumento que melhor conheço. Mas faz parte do ofício e tenho que lidar com isso. Infelizmente, houve um acontecimento que desencadeou e desbloqueou o processo criativo da mesma. A notícia da morte do estimado João-Heitor Rigaud, professor de composição no Conservatório de Música do Porto. Relembrei os seus conselhos, fui aos cadernos de apontamentos dessa época, recordei o seu modo de tocar ao piano, os risos súbitos…e o primeiro andamento que nasceu foi a Ária, em sua homenagem. A partir daí, a construção tornou-se mais clara para mim. Esta suite vai beber a forma à sua homónima barroca, com seis andamentos e todos eles são inspirados em maior ou menor grau (com algumas citações bem rebuscadas) a essas danças nas quais o saxofone não fez parte, mas que certamente iria fazer furor nas cortes da Europa. A obra resulta de uma encomenda do grupo de música de câmara AiDuo do qual fazem parte fantásticos músicos com os quais já partilhei palco. Não sei bem se era isto que queriam, mas é sempre um risco quando se encomenda uma nova peça. Um risco que se deve enaltecer pois a música não nasce do céu. Vamos lá pôr o saxofone e o piano bem temperado a dançar um pouco (não, a música não dá para dançar, mas ficava bem para terminar).
Obra encomendada pelo AiDuo para comemoração do seu 10º aniversário e inclusão no álbum Meeting Point.
AiDuo - Artur Mendes e Iryna Brazhnik.
Sinfonia para banda que funciona como espectáculo integral com electrónica, cénica, actores,vídeos e alguma comédia à mistura. Baseada em contos transmontanos recolhidos poe Pires Cabral. Que o Diabo, as Bruxas, os Trasgos nos alegrem e não enfernizem a vida. E que a Morte, que foi criada para o Homem, fique longe de nós e dos nossos, quanto mais não seja para apreciarmos este mundo antes de irmos para o “outro”.
Nova obra para voz de barítono e orquestra.
ENOA/Fundação Gulbenkian
Pasodoble taurino para banda. Encomenda da banda da Sociedade Instrução Coruchense.
Marcha de rua para banda escrita por ocasião do centenário da banda da Sociedade de Instrução e Recreio de Paços da Serra. Encomenda da Câmara Municipal de Gouveia e estreada no encontro de bandas concelhio de 2022.
Peça para clarinete solo e banda, em homenagem ao falecido clarinetista João Paulo Ferreira.
Recorrendo a alusões musicais da cultura filarmónica (marchas de procissão) esta peça funciona como um canto fúnebre, uma memória, uma homenagem, e é isso que de forma tão directa e simples eu faço a um músico, um excelente clarinetista cuja partida mexeu com muitos que com ele contactaram em diversas bandas do país.
Peça vencedora do 1º prémio no Concurso Internacional de Composição de Loures para clarinete e banda sinfónica, 2022.
Obra vencedora do 1º Prémio na 1ª Edição do Concurso Internacional de Composição - Leiria Cidade Criativa da Música com patrcínio da UNESCO e dedicado à obra poética de José Saramago.
A estreia foi pelo ensemble de sopros da Associação de Filarmónicas do Concelho de Leiria dirigido pelo maestro Nicholas Reed.
A solista foi a soprano Rita Marques a quem a peça é dedicada.
Concertino para dois eufónios e banda.
Encomenda conjunta dos solistas Alfredo Leitão e João Garcia e da banda da Sociedade Comércio e Indústria da Amadora e do seu maestro Hélder Gonçalves.
A peça tem como base as migrações de que a cidade da Amadora sempre foi palco. Desde as migrações internas do norte e do sul do país na primeira metade do séc. XX, às migrações dos anos 90, sobretudo vindas dos países africanos e de comunidades ciganas. A peça pega num tema popular, uma canção de Nespereira (Viseu) de onde a família de um dos solistas é oriunda e transforma a mesma pela lente das migrações referidas, sendo o segundo andamento um Kuduro e o último uma espécie de czarda.
A encomenda desta peça tem como intuito ser a obra de abertura do concerto Antena 2, que teve lugar no Centro Cultural de Belém.
Esta fanfarra tem como mote uma possível coroação em vida da nobre D. Inês. Não tem a tragédia
associada à sua história, não tem desgostos. Celebra a nobreza e a imponência que esta forma
musical tem transmitido ao longo da história da música.
O motivo musical é inspirado numa das melhores "fanfarras" da história da música (Orfeu de Monteverdi),também ela celebrando a história de amor e morte de um apaixonado casal.
Encomenda da Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo como parte de uma obra de dez compositores intitulada “Cantata para o fim do mundo” com coro participativo, teclados e pequena orquestra de cordas.
Estreada no FIG (Festival Internacional de Gigantes 2023).
Nova obra para coro
Nova obra para órgão
As histórias antigas estão sempre repletas de lendas mas também há sempre um pouco de verdade nas mesmas. Em todas as visitas que fiz ao arquipélago dos Açores, sendo que a Terceira foi a primeira ilha que visitei, imaginei sempre como teria sido a vida dos primeiros colonos da ilha, a força e o carácter para desbravar e tornar habitual e sua uma ilha de beleza natural, que contudo manteve em harmonia essa beleza em conjunto com a vida do homem.
Sendo que li que foi em Porto Judeu que foi feito o primeiro povoamento da ilha, o imaginário desta pequena peça tem isso em mente.
Depois das fanfarras que anunciam a típica expressão de "terra à vista", segue-se a melodia principal, da esperança que se torna curta face às adversidades.
A música torna-se mais dura e isso torna as pessoas mais rijas, moldando o seu carácter. Algo ajudou estás gentes, a sua fé e ouve-se ao longe num trompete o canto da Charamba, que teve uma vez primeira a sua estreia neste auditório para o mar que é Porto Judeu. No final, temos um pouco da paisagem de hoje, os verdes prados pintados de manchas pretas e brancas, a beleza natural feita com trabalho de muitas gentes que do mar fez a sua terra.
Encomenda da Associação Cultural do Porto Judeu para o seu X Festival de Bandas Filarmónicas. A peça foi estreada nesse evento pelo maestro Artur Rouquina.
Marcha para banda.
Em 2023, ano em que comemora 97 primaveras, a Banda Musical de Fajões decidiu dedicar ao seu benemérito António Pereira Pinho esta obra. Ela poderia ser intitulada simplesmente de “Ó p’áz”, expressão com que recorrentemente se dirige ao maestro e a muitos dos músicos e diretores que com ele privam e privaram. De facto, por mera questão de compreensão generalizada do significado da expressão, para todos os que se interessarem por esta marcha, entendeu-se designá-la de “Ó rapaz!”, real significado do termo descrito.
Banda de Música de Fajões
Suite em 4 andamentos para fagote solo e conjunto de câmara.
Peça vencedora do 2º Prémio no 16º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, 2023.
Esta suite esteve inicialmente prevista para 6 andamentos, contudo acabou por fugir dessa matriz que ainda a colaria mais a uma pastiche neo-barroca. Geralmente tenho grandes detalhes e histórias escondidas para contar nas notas de programa, contudo, nesta peça apenas deixei fluir a música pela música.
Para quareto de cordas com clarinete
Encomenda da Orquestra do Norte para os seus concertos de música de câmara no Museu Souza-Cardoso em Amarante.
Esta peça serviu para estrear e para acompanhar muicalmente a exposição com o mesmo título da obra.
Marcha de procissão para banda.
A presente marcha não teve iniciativa própria, mas sim do maestro da Banda de Música da Cidade de Espinho, o maestro Hélder Tavares. Não consigo por certo descrever as emoções e os sentimentos que ele me transmitiu. Ele tinha a imagem da peça na cabeça, mas basicamente fui eu a sua caneta que levou essas palavras de fé ao papel. Os cânticos foram escutados no Santuário de Notre-Dame de Lourdes pelo Hélder e não por mim, e sei que lhe ficaram na memória durante anos. Sendo um de origem francesa e outro africano, tentei sintetizar os dois de forma a poderem transmitir a mensagem que o verdadeiro Cordeiro de Deus veio trazer aos homens e ao mundo.
Para trio de cordas e percussão.
(violino, viola, violoncelo e 1 percussionista)
Obra quase cénica, utilizando a posição dos músicos, dos instrumentos e do palco como parte integrante da composição.
Por estrear.
Conto musical para banda, coro infantil e solistas.
Baseado no livro com o mesmo nome da autora Carmen Zita Ferreira e que está inserido no Plano Nacional de Leitura.
É a história de uma eleição democrática, na cidade de Cata-vento, em que o vencedor é um cidadão muito especial: o Bicho de sete cabeças. Cada uma das suas cabeças representa uma qualidade indispensável para bem governar Cata-vento, mas na hora da coroação surge um problema, porque só existe uma coroa. Qual das cabeças será a mais importante?
Consultar
Marcha para banda, estreada em Dezembro de 2023, encomenda da banda de música da Associação de Desportos e Recreio “O Paraíso” na comemoração dos seus 40 anos de existência e dedicada ao seu maestro Francisco Pinto.
Obra para banda de carácter educacional, relacionada com os 50 anos do 25 de Abril.
Para a Orquestra de sopros do Conservatório de Música do Porto, maestro Avelino Ramos.
Esta peça usa como base o tema Grândola Vila Morena e funciona como uma pequena variação sobre a mesma, sendo que no final, expõe a melodia de uma forma mais tradicional.
Peça para banda de carácter educacional, relacionada com os 50 anos do 25 de Abril.
Encomendada pela Orquestra de sopros do Conservatório de Música do Porto, maestro Avelino Ramos
Baseada no famoso e intenso poema de Sophia de Mello Breyner.
O séc. XX português foi agitado, cheio de altos e baixos, contudo, a Revolução de 25 de Abril de 1974, tem uma aura diferencial, uma mudança de regime que tendo sido feita nas ruas, pelo povo em conjunto com militares que na memória popular não disparou e que tinha cravos dentro dos canos de suas armas. Além da sua importância, esta imagem tem sempre uma magia associada.
Esta peça está estruturada em diversos acontecimentos cronológicos que correspondem aos quatro andamentos.
I Golpe de Estado - Escolhi o Golpe militar de 28 de Maio de1926, visto que foi este acontecimento que mais tarde veio a possibilitar o início do Estado Novo. A coluna militar representada pelas caixas, requinta de ordens e metais, dão lugar a uma sonoridade algo fúnebre, prevendo que nem tudo foram boas mudanças.
II Povo que estais adormecido - A pobreza e humildade do povo português, que sofre em casa, no trabalho, em família, não se impõe, mas tem também alegria nos seus cantos populares.
III Ultramar - Foi a revolução de Abril que terminou a Guerra Colonial. Utilizando música com raízes africanas e nacionais, não pretendo guerrear, mas harmonizar as feridas.
IV O povo unido - A emoção do povo de braço dado a gritar pelas palavras de ordem “ O povo unido, jamais será vencido” é de um arrepio imenso que me faz crer que a população de hoje não dá valor à liberdade que se celebra e dá cognome a esta sinfonia.
Um pasodoble de concerto com um extenso e virtuoso solo de trompete. A zona norte de Portugal, onde se situa a Banda de Melres, não é uma zona com tradição tauromáquica, mas esta banda, com a qual toquei imensas vezes, tem uma coragem imensa em palco.
Termina uma peça, e depois? O silêncio que se segue ainda é dela, é certo, mas, e se aquele compasso não fosse o último? E se existir um reflexo sonoro?
Este foi o ponto de partida para esta peça. Depois do último compasso do Quarteto com Piano em lá menor de Gustav Mahler (que não foi terminado), coloquei um espelho para o tentar reflectir no meu mundo, nos meus dias (sem falsa humildade, pois mesmo tendo Mahler uns 16 anos quando comôs essa peça, nunca este meu reflexo poderia fazer justiça ao que o mesmo compositor poderia fazer se tivesse a oportunidade de fazero mesmo nos duas de hoje). Adiante...
É isto, nada mais que isto. Um reflexo sonoro da minha alma àquelas duas pontuações com três notas em lá menor.
Peça vencedora do 2º Prémio do concurso de composição FOLEFEST, 2024.
Termina uma peça, e depois? O silêncio que se segue ainda é dela, é certo, mas, e se aquele compasso não fosse o último? E se existir um reflexo sonoro?
Este foi o ponto de partida para esta peça. Depois do último compasso do Quarteto com Piano em lá menor de Gustav Mahler (que não foi terminado), coloquei um espelho para o tentar reflectir no meu mundo, nos meus dias (sem falsa humildade, pois mesmo tendo Mahler uns 16 anos quando comôs essa peça, nunca este meu reflexo poderia fazer justiça ao que o mesmo compositor poderia fazer se tivesse a oportunidade de fazero mesmo nos duas de hoje). Adiante...
É isto, nada mais que isto. Um reflexo sonoro da minha alma àquelas duas pontuações com três notas em lá menor.
Peça vencedora do 2º Prémio do concurso de composição FOLEFEST, 2024.
Versão para quarteto com piano pelo compositor.
Esta peça chegou a ser chamada "Sem título", passou a "Auto- retrato para certos dias"...é umamúsica que niguém identifica como minha, faz parte de um outro ser musical, mais retraído em mim.
Talvez não goste desta música, mas também não costumo gostar de muita música minha. Gosto apenas de a escrever, isso sim, é um prazer, onde fico em êxtase com a minha alma.
Para ensemble misto (pequena orquestra de câmara com acordeão obligato).
A presente marcha, surgiu de uma encomenda de Jesus Santos, para ser executada pela Filarmónica dos Covões, por ocasião da homenagem à sua irmã Ligia Santos, levada a cabo pela União de Freguesias de Covões e Camarneira a 13 de Junho de 2024.
Peça para coro misto a cappella, baseada num soneto de Bocage.
Obra vencedora do 1o Prémio da 5.a edição do Prémio de Composição | “2.a Escola de Évora | Eborae Mvsica”
Nova obra para piano (revelada em Maio).
A presente peça surgiu de uma encomenda da Banda Musical e Recreativa de Penalva do Castelo para as comemorações dos seus 200 anos (1825-2025).
Para a composição desta peça, reuni uma série de informações cronológicas dos momentos mais importantes e marcantes da actividade da instituição ao longo destes dois séculos e, de certa forma, sem querer condensar tudo, dei música a esses momentos.
A peça tem uma sonoridade peculiar no início, com destaque para as notas Sib, Fá, Ré e Si, onde se tomarmos com base a nota Lá - 0, contruí um motivo à base de 1825 (a data da fundação da banda). Esse mesmo motivo de fanfarra inicial, tem uma orquestração similar à obra Cavalaria Ligeira de Suppé, uma peça que segundo o maestro, a banda gosta de tocar! Na história da banda, houve ainda um momento de rotura e de posterior união da banda, que eu tentei traduzir numa ponte em que a música simultaneamente, de forma um pouco dissonante, segue o movimento ascendente e descendente, harmonizando depois no trio revestido de calma e ternura, com toques marciais que despontam para outra parte interessante da história da banda (a Legião Portuguesa).
Por fim, tudo se aglomera num final glorioso e imponente que é o que espera de uma casa que tendo altos e baixos, se regenera e cumpre 200 anos de histórias. Parabéns!
Esta peça foi escrita por encomenda da Banda Musical de S.Tiago de Silvade e do seu maestro Filipe Fonseca.
Esta história não me é familiar, é sim, uma lenda das terras de Silvalde.
Contudo, durante a sua composição e à medida que dava música às palavras e voz à maquete, tornou-se minha. Senti-me um avô a contar a história às criancinhas.
A peça pode ser feita com e sem narrador. Será estreada pelo maestro Jose Vte Algado Clement e é por mim dedicada ao maestro Filipe Fonseca, amigo com o qual partilhei o palco e inúmeras histórias na nossa vida musical.
A peça surgiu de uma encomenda do Festival de Música Clássica do Município do Bombarral, por ocasião do Centenário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Bombarral (1924-2024) e estreada pela Banda do Círculo de Cultura Musical Bombarralense. Apesar de ter sido uma peça feita num prazo muito curto, oscilou na sua forma. Acabou por ser uma pequena suite dividida em três andamentos.
O primeiro começa na infância. A sua estrutura é baseada na premissa que muitas crianças querem ser bombeiros.
Eu próprio me lembro de o dizer em criança. Daí o nome “Tinoni”, a onomatopeia utilizada pelos mais novos para as sirenes das ambulâncias e carros de bombeiros.
O segundo andamento foi composto em plenos dias de tragédia, os incêndios de Setembro de 2024.
Procuro recriar o início de um fogo através dos sons dos instrumentos de percussão de madeira. Os bombeiros são chamados à acção e com certeza que apagam o fogo no final. Segue-se o rescaldo, a esperança que é sempre a última a morrer.
Nova marcha para banda.
Nova peça para os NoMad Duo (Ricardo Antão e Jonathan Silva), para eufónio e vibrafone solo e octeto de tubas.
Nova marcha para banda.